Como a natureza é incrível! Nós dois ficamos observando
as coisas que passam e como são interessantes!
Ás vezes uma pedra, às vezes uma ave ou um inseto, outras
o formato das nuvens e até a cor do céu! Estes últimos dias tem sido de um azul
tão intenso, tão límpido! E se eu quisesse uma única nuvem pra remédio, não
acharia.
Por estas bandas do Jalapão, a limpidez das águas também
encanta. São tons de azul a esverdeado, mas sempre muito límpidas.
Também os tons do solo e pedras são bastante variáveis e
diferentes: da areia branca em alguns lugares, passando pelos tons de laranja,
avermelhado até o marrom.
E as flores então? Claro que elas sempre chamam a atenção
por sua beleza e colorido, mas aqui elas têm uma intensidade impressionante,
sem perder a delicadeza de costume.
Contrastando com os tons da terra (e da poeira, claro) ou
com o azul do céu, elas me encantaram. Queria poder parar e fotografar cada uma
delas, mas aí não conseguiríamos ver tudo o que viemos ver, então escolhi
algumas amostras do que tem por aqui e fico imaginando como estarão estes
campos daqui 1 ou 2 meses, em plena primavera. Deve ser de encher os olhos!
Ainda mais!
Mas hoje é nosso dia de despedida do Jalapão. Começamos o dia tomando um banho na cachoeira da Formiga. Estava descendo a trilha pra chegar à cachoeira e pensando: “Ai meu Deus, ainda é tão cedo, a água deve estar fria...” Quando coloquei os pés na água nem acreditei, estava morna! E de uma cor esverdeada linda! E a massagem então...tudo que eu precisava!
E no meio da estrada vimos um camping e resolvemos parar
pra conversar com o proprietário, o Seu Vicente. Um mineiro que vive ali e
recebe seus hóspedes fazendo comida num fogão a lenha. E tem na sua área uma
curva do mesmo rio Formiga com aquela água maravilhosa. Imagina se Niltinho não
caiu na água de novo... Boa prosa o Seu Vicente!
Continuamos a caminho da cachoeira do Prata, onde fizemos nosso almoço.
Depois dos banhos paramos em nosso último fervedouro, o do Alecrim. Vai demorar pra voltarmos a um fervedouro, então aproveitamos ao máximo e sei que vai demorar pra esquecer a sensação de estar ali.
E no último dia de Jalapão, o céu não estava mais azul
como antes, tornou-se cinzento, triste mesmo. E o motivo? Vários focos de
queimada.
Encontramos 2 brigadistas no caminho com seu trabalho árduo! Nosso afradecimento a eles que, como lá na Chapada, são fundamentais para o controle dos focos de incêndio.
E o cerrado tão lindo vai perdendo espaço às plantações de eucalipto e aos campos queimados. Mas nos deixa com as luzes de sua beleza em nossas memórias e em nossos corações. E renasce a cada chuva, se permitirmos...
Encontramos 2 brigadistas no caminho com seu trabalho árduo! Nosso afradecimento a eles que, como lá na Chapada, são fundamentais para o controle dos focos de incêndio.
E o cerrado tão lindo vai perdendo espaço às plantações de eucalipto e aos campos queimados. Mas nos deixa com as luzes de sua beleza em nossas memórias e em nossos corações. E renasce a cada chuva, se permitirmos...
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